Compositor: Bela B. Felsenheimer
Em um bar ele se dirigiu a mim
Ele estava bêbado e cheirava a suor
Ele disse: Rapaz, atente a mim, pois há algo que eu sei bem
A emancipação é a recompensa justa
Para os homens amolecidos
Mas você pode acreditar em mim, entre homens e mulheres
Existe uma diferença que (os) separa violentamente
E o que eu então ouvi, que me indignou totalmente
Recordar disso quase me falta a força
Ele disse
Às vezes, mas só às vezes
As mulheres gostam de levar uma 'surrinha'
Às vezes, mas só às vezes
As mulheres gostam de levar uma 'surrinha'
Eu disse: Me deixa em paz, eu não vou te ouvir mais
Seu pinguço porco machista
Ele não gostou de ouvir isso, começou a me puxar
Logo depois ele me acertou
Ele gritou: Não se faça de cego, você não é uma criança
Eu acabo com você, então fica esperto
Mas em vez de bater de novo, ele começou a choramingar
Aí o cara de repente me deu pena
Ele começou a implorar, que eu deveria entender logo
O bafo dele me fez mal. Ele disse
Às vezes, mas só às vezes
As mulheres gostam de levar uma 'surrinha'
Às vezes, mas só às vezes
As mulheres gostam de levar uma 'surrinha'
Eu mandei ele embora e corri pra casa
Eu tinha que contar isso à minha namorada
Eu não omiti nada, contei tudo de uma vez
A incerteza começou a me torturar
Isso nunca tinha me acontecido ainda, eu tava traumatizado
E tava também um pouco curioso
Aí ela riu e levantou seu joelho
E acertou com toda a força no meu estômago
Enquanto eu lutava por ar e ouvia a voz dela
Ela soprou um vento gelado, ela disse
Às vezes, mas só às vezes
As mulheres gostam de levar uma 'surrinha'
Às vezes, mas só às vezes
As mulheres gostam de levar uma 'surrinha'
Sempre, sim, realmente sempre
Caras como você merecem 'uma (porrada) na cara'
Sempre, sim, realmente sempre
Caras como você merecem 'uma (porrada) na cara'